Germinação de sementes de Urochloa híbrida cv. Mulato II sob diferentes doses de bioestimulante

Resumo

Os hormônios vegetais controlam os diversos processos do desenvolvimento vegetal. A aplicação, tanto de bioreguladores quanto de bioestimulantes tem sido utilizada com a finalidade de incrementar a produtividade de culturas. Com o objetivo de avaliar o efeito sobre a germinação de sementes incrustadas e não incrustadas do capim Mulato II (Convert HD364), um bioestimulante líquido contendo ácido giberélico, cinetina e ácido indolbutírico, foi aplicado em concentrações crescentes, via tratamento de sementes. O experimento foi conduzido em condições controladas em estufa de germinação. O teste foi realizado em gerbox, e em cada unidade experimental foram colocadas 50 sementes puras, incrustadas ou sem incrustamento. De acordo com os resultados obtidos, com a aplicação do bioestimulante não houve diferença significativa no vigor de germinação das sementes. Foi possível verificar que, independentemente da dose aplicada, as sementes que receberam o revestimento apresentaram velocidade de emergência inferior em detrimento as que não receberam o revestimento. Concluiu-se que a eficiência do uso do bioestimulante é dependente de fatores intrínsecos à semente, como por exemplo a incrustação.