Prevalência de infecções em pacientes no primeiro ano após o início do tratamento hemodialítico em um município do oeste catarinense
DOI:
https://doi.org/10.63021/issn.2965-8845.v1n2a2023.87Palavras-chave:
Doença renal crônica, Nefropatias diabéticas, Infecção, HemodiáliseResumo
A hemodiálise é o tratamento mais utilizado em pacientes com Doença Renal Crônica. Indivíduos submetidos a essa terapia têm grande tendência a desenvolver infecções devido aos efeitos imunossupressores e comorbidades associadas à doença. O objetivo deste trabalho é identificar a prevalência e os fatores associados aos episódios infecciosos ocorridos no primeiro ano após o início do tratamento hemodialítico. Trata-se de um estudo quantitativo, observacional, descritivo e transversal desenvolvido em uma clínica renal de referência no oeste catarinense. Os prontuários dos pacientes em hemodiálise, de ambos os sexos, foram verificados, independentemente da faixa etária. Foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: diagnóstico de Doença Renal Crônica e presença de infecção no primeiro ano de tratamento hemodialítico, de janeiro de 2013 a dezembro de 2018. Participaram do estudo 60 pacientes em tratamento hemodialítico e que tiveram infecções no primeiro ano após o início do tratamento. Destes, 65% eram do sexo masculino e 48,3% tinham entre 60 e 79 anos. O acesso vascular tipo fístula arteriovenosa foi utilizado em 73,6% dos pacientes. As infecções do trato urinário foram as mais frequentes, representando 28,7% dos casos. Em relação aos agentes etiológicos, a bactéria Escherichia coli foi identificada em 34,7% das culturas e Enterobacter em 21,7%. Portanto, a prevalência de infecções no primeiro ano após o início do tratamento hemodialítico é significativa. Entende-se que medidas de vigilância para prevenção de infecções devem ser adotadas e o tratamento precoce deve ser priorizado, a fim de evitar complicações futuras.
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