ULTRASSOM MICROFOCADO: EVIDÊNCIAS ATUAIS DE UMA INOVAÇÃO NÃO INVASIVA NO REJUVENESCIMENTO DA PELE

Resumo

O envelhecimento cutâneo é resultante da interação entre fatores intrínsecos e extrínsecos, que envolvem alterações histológicas, bem como, psicossociais. Neste contexto, há um crescente interesse por recursos e tecnologias não invasivas, tais como o Ultrassom Microfocado (MFU), voltados para o rejuvenescimento facial e corporal. Portanto, esta revisão narrativa reuniu e analisou criticamente estudos publicados em bases de dados eletrônicas que investigaram os mecanismos fisiológicos, eficácia clínica e a segurança do MFU nos últimos 20 anos. Sendo assim, evidências histológicas demonstram que o MFU promove pontos de coagulação térmica em profundidades específicas da pele no intuito de desencadear processos fisiológico que culminem em neocolagênese, elastogênese e remodelagem da matriz extracelular. Ensaios clínicos demonstram a melhora da firmeza, contorno e textura da pele e com perfil de segurança favorável, uma vez que apresenta efeitos adversos leves e transitórios. Demonstrando que o MFU é uma alternativa não invasiva eficaz e segura para promover o lifting não cirúrgico, contudo, a ausência de padronização de protocolos, a escassez de estudos histológicos e a limitada exploração de desfechos psicossociais indicam a necessidade de novas investigações clínicas.

Palavras-chave: Envelhecimento da pele; MFU; Rejuvenescimento; Ultrassom Microfocado; Estímulo de Colágeno.